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sábado, 19 de novembro de 2011

!!!!!! VAMOS FALAR SOBRE CONVERSÃO !!!!!


É muito comum hoje em dia assistirmos mega-cultos em mega-templos lotados onde ao final da pregação o pregador inicia a prática comum do "apelo", que em simples palavras é convidar o ouvinte a levantar sua ão e aceitar a Jesus ali naquele momento. Confessar publicamente sua fé é bíblico, mas o problema maior é que se criam ambientes para isso ou seja, pastores querem dar uma "forcinha" ao Espírito Santo para que isso aconteça e é aí que mora o perigo.
Existe uma verdadeira manipulação de sentimentos em um momento em que a pessoa se encontra fragilizada, está ali por causa de alguma dor na alma e tudo isso se mistura com músicas ao fundo que verdadeiramente mexem com a pessoa....será que essa pessoa que levanta a mão e vai a frente chorando está mesmo entrando em um processo de conversão?
De quem é o poder de convencimento? Como isso acontece? O capitulo 11.18 de Atos diz o seguinte: "Ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para a vida."
Efésios 2.8 diz o seguinte: " Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não é de vós; é dom de Deus."
 Portanto a conversão é muito mais do que a ação de levantar as mãos, mas o resultado da ação de Deus em nossa vida. Mark Dever comenta que Charles Spurgeon caminhava pelas ruas de Londres quando se deparou com um bêbado que dizia ser um de seus convertidos. Spurgeon disse ao homem: Você pode ser um dos meus convertidos, mas não é um convertido por Deus.
 Pessoas podem fazer declarações publicas de sua fé, mas podem não ter experimentado a mudança radical que a bíblia apresenta como conversão e por isso vamos ter um tempo mais a frente para falarmos de ARREPENDIMENTO. Até lá!

Paulo Sérgio 18/11/2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

### O SELO DO ESPÍRITO SANTO ###

Hoje pela manhã, fui levado a raciocinar sobre o " SELO DO ESPÍRITO SANTO", ou batismo no Espírito Santo como geralmente é conhecido. Algumas obras sobre teologia reformada acreditam na no selo como uma obra ligada diretamente a conversão, que significa, algo que está ao alcance de todo aquele que se converte, sem exceção. Calvino faz o seguinte comentário: "Nossas mentes nunca se tornaram tão firmemente estabelecidas na verdade de Deus para resistir a todas as tentações de satanás, até que nós tenhamos sido confirmados, selados, pelo Espírito Santo."
Reconhecidos pregadores puritanos viam a necessidade de o crente buscar a segurança da sua salvação mediante a selagem. Na visão de J.I Packer essa segurança é algo que não pode existir enquanto Deus não achar por bem proporcioná-la.
Podemos encontrar em uma narrativa do Teólogo Antônio Carlos Costa que mostra Martyn Lloyd-Jones apresentando uma série de testemunhos de calvinistas que passaram por experiências que atestam que apontam a selagem como uma benção posterior à conversão.

"Deus encheu tanto a minha alma que mal pude aguentar."
George Whitefield

"Senti um ardor de alma para ser, o que não sei explicar de uma outra forma, esvaziado e aniquilado; jazer no pó e ser cheio unicamente de Cristo; amá-Lo com um santo e puro amor; confiar nEle; viver dEle e por Ele; servi-lO; e ser perfeitamente santificado e feito puro com uma pureza divina e celestial."
Jonathan Edwards

Thomas Goodwin trata a selagem como uma segunda conversão, tamanha a experiência e os efeitos  causados por ela o que leva ao homem diferir o que ele era antes e depois de receber o selo do Espírito, algo que reaviva o entendimento espiritual e nos faz compreender a narrativa de Romanos 8.16 "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus."
Goodwin diz mais: Há uma luz que vem e conquista a alma de um homem, assegurando-lhe que Deus é dele e que ele é de Deus e que Deus o ama para todo o sempre. Assim ele exorta a todo crente a buscar o selo ou o batismo no espírito no qual é a mesma experiência.

Uma outra afirmação dos puritanos era que o selo do Espírito ou o batismo no Espírito era a plena certeza da salvação e daquilo que nos foi dado na cruz, algo que passa a nos impulsionar a viver o amor de Cristo de uma forma mais completa, é o próprio Espírito santificando e confirmando Romanos 8.17, que somo filhos, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo e se com ele sofremos, com ele seremos glorificados.

Paulo Sérgio 14/11/2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

##### VAMOS FALAR UM POUCO DE CASAMENTO #####

Esse tem sido um dos assuntos mais preocupantes ultimamente entre os que defendem essa instituição, o casamento. Na verdade existe um verdadeiro despreparo entre as lideranças, independente de segmento social ou religioso, que distorcem, denigrem e facilitam a dissolução da família. Um casamento se inicia com planos, sonhos e promessas, onde esses três elementos ajudam a uma rápida adaptação, ou seja, sonhamos juntos, planejamos juntos as mesmas coisas, prometemos estar juntos e conquistarmos juntos e isso vai facilitar o convívio no dia a dia. Mas esses elementos estão sujeitos aos "temporais", as "tempestades e essas adversidades servem para nos ajudar em três situações:
‎*TESTAR A RESISTÊNCIA DO NOSSO CASAMENTO > Nosso casamento é como aquele barco narrado em MARCOS 4.35 onde Jesus acalma uma tempestade. Segundo o versículo 37 levantou-se grande temporal e as ondas se arremessavam contra o barco que começava a se encher de água. Um casamento não se acaba de um dia para o outro. Crises financeiras, doenças, e outros males são ondas que com o passar do tempo inundam sua vida conjugal.
 ‎*TESTAR A NOSSA FÉ > Aqueles que creem que Deus criou o casamento e que o seu casamento especificamente foi algo planejado por Ele, tem que se fortalecer nas promessas Dele, estando certos de que Jesus está no barco e não é você, nem seu dinheiro, nem sua profissão, nem o que você já fez ou pretende fazer, mas sim Jesus é quem pode acalmar a tempestade.
e por último, as adversidade nos ajudam a: *TESTAR O NOSSO COMPROMISSO COM O CÔNJUGE > Lembre-se que o casamento é um compromisso que você assumiu com Deus e com o seu(a) cônjuge e compromissos são para serem cumpridos. Você se lembra das promessas, dos sonhos e planos que eu citei no início e que com certeza fizeram parte do começo do seu casamento? Você consegue se lembrar da alegria quando se comentava desses sonhos? Uma das frases mais batidas em aconselhamentos para casais e uma das mais coerentes é: "Não casamos para sermos felizes e sim para fazer o outro feliz", e que isso se torne um círculo vicioso, fazendo você pensar e repensar qualquer atitude que faça seu cônjuge sofrer. Se ele(a) não está feliz, é mais difícil ele te fazer feliz.